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Domingo em Jundiá

“Toda cidade é bela” essa frase é sempre o que os meus avôs diziam.

Estava um pouco cansado, queria muito fazer uma viagem. Tudo estava perfeito para um grande domingo. Organizei minha bolsa, arrumei toda a minha residência, tomei meu café da manhã e verifiquei as condições do meu carro e peguei estrada.

Quando chego a Brejinho dou uma parada.

- De onde és tu?

- Vai para onde? – perguntou uma senhora.

Carinhosamente respondi: - Vou a Jundiá!

A senhora um pouco cansada não falou mais nada. E, não tendo mais nada à fazer na cidade, continuo o meu rumo à minha cidade querida de Jundiá.

Quando chego a Jundiá logo vejo minha fazenda. Lá vem ela, minha querida irmã, Mariana.

- Júnior, o que tu fazes aqui? – Perguntou ela toda sorridente.

Carinhosamente respondi: - Estou dando umas voltas pelo mundo.

Então entrei na fazenda da minha família, lá estavam papai e mamãe todos felizes pela minha chegada. Mamãe não consegue falar bem e então com sua simplicidade vem logo me abraçar carinhosamente. Papai, com sua ternura, se chega perto de mim e beija meu rosto, com um carinho imenso.

Depois de tanto abraço e amor, que só uma família unida e amorosa como a minha pode dar é que eu vou tomar um banho gostoso, que só o interior do Rio Grande do Norte pode me oferecer em um domingo como este.

Logo escuto.

- Cadê aquele menino da cidade? – Disse mamãe. E continuou com suas palavras belas.

- Ele é o metido da cidade! O menino besta! – Disse ela.

Escutando isso eu disse: - Mãe deixe dessas coisas, eu estou aqui para passar um final de semana com vocês, não é está escutando reclamações, se for assim vou embora. – Afirmo.

Ocorrido este momento, todos foram para a Mesa, a hora que a família se reunia para almoçar. Todos servidos, foram para o alpendre da fazenda.

- O que você acha Júnior desse dia? – Disse papai.

- Acho bonito pai, muito bonito. – Eu falei.

- É muito diferente do da cidade. – Ele respondeu.

Passando as horas, logo seria de noite e como morava em Natal já estava na hora de eu ir embora ou de se preparar para voltar para casa.

Começando a escurecer.

- Família estou indo embora já. – Eu disse.

- Não, fica! Dorme aqui filho! – Disse mamãe.

- Não mãe! Tenho que trabalhar amanhã! – Respondi.

- Então ta, vá com Deus. – Ela falou.

Pegando meu rumo para estrada, vou percorrer caminhos até a minha casa e ao chegar lá vou escrever no meu diário, como foi esse domingo em Jundiá. Quando voltava, paravam muito em outros lugares chamados de Espírito Santo, Goianinha, São José do Mipibu e Parnamirim assim chego à minha morada, a Natal, cidade do sol.




Antenor Mario

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